quarta-feira, 16 de maio de 2012

ROQUE PINTO E A LYRA CECILIANA, UMA HISTÓRIA DE AMOR !

O comerciante ROQUE PINTO, falecido esta semana em Cachoeira, era um dos mais antigos e abnegados sócios da Sociedade Euterpe Lyra Ceciliana, filarmônica a  que dedicou grande parte de sua vida, do seu afeto e de sua  energia. A ligação dele com a Lyra, costumava dizer, era como se fosse genética pois seu pai Francisco Pinto, que o iniciou na arte de fazer licores, tinha sido dirigente da entidade e ele,  desde menino, acostumara-se a admirar e amar a mais antiga filarmônica de Cachoeira.  Por mais de 70 anos fazer licores e torcer pela Lyra Ceciliana era parte da rotina do cidadão ROQUE PINTO. Ele foi, em várias oportunidades, diretor da da filarmônica. Abaixo, o registro de sua participação como dirigente. Ele é o primeiro (da esquerda para a direita), na primeira fila, ao lado de outros dirigentes da instituição na escadaria do prédio da Câmara Municipal. A foto é do início da década de 70, durante as comemorações do 25 de Junho, data magna de Cachoeira. ROQUE PINTO era um dos mais perfeitos exemplos de cidadão, tendo sido vereador atuante (quase foi prefeito, ficando em segundo lugar na eleição de 1970 quando Ary Mascarenhas foi eleito) e colaborador ativo de todas as iniciativas e manifestações culturais, esportivas e artísticas da cidade. Em outubro do ano passado, quando do lançamento do meu livro "O SEMEADOR DE ORQUESTRAS - História de um Maestro Abolicionista" - biografia de Tranquilino Bastos, fundador da Lyra - ele agradeceu emocionado quando fui em casa dele entregar-lhe um exemplar autografado especialmente. E disse-me: "Obrigado, Jorge. Graças a você esta linda história não ficará esquecida. Você resgatou  parte de nossas vidas, de Tranquilino, da Lyra e de Cachoeira". 
Em verdade, nós é que agradecemos a ROQUE PINTO, por ter sido o que foi. 

(Para ampliar, clique na imagem)
Foto extraída do livro "O SEMEADOR DE ORQUESTRAS - História de um maestro abolicionista"
  

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